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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Somos seduzidos por fraqueza ou escolhemos pecar?

Nossa consciência, lugar onde Deus habita, nos inquieta; ainda assim, muitas vezes, fazemos o mal. Isso é resultado de nossa fraqueza ou de nossa livre escolha?
Dizer ‘não’ ao pecado é uma luta presente na vida de todo cristão que leva a sério sua caminhada. É real perceber que sinais  antecedem o ato de pecar, pois somos acometidos pelos desejos e pelas paixões que não controlamos ou que escolhemos não controlar. Para que o ato seja pecaminoso precisa haver um processo consciente, uma decisão. Se não é consciente, ou seja, se a pessoa não tem a capacidade de escolher entre fazer ou não, isso não caracteriza pecado. Nesse contexto, existe uma realidade que permeia todas as situações de pecado: a concupiscência.
No Catecismo da Igreja Católica, lê-se que a concupiscência “desregra as faculdades morais do homem e, sem ser nenhuma falta em si mesmo, inclina o homem a cometer pecado” (CIC 2515). Ou seja, é um ato da razão que antecede o pecar, podemos dizer que é “planejar” o pecado.
No texto bíblico que meditamos, vemos que Caim se chateia com a preferência de Deus à oferta feita por seu irmão Abel. O Senhor, ao perceber isso, o questiona: ”Por que andas irritado e com o rosto abatido?” (Gn 4,6). Deus tem a intenção de mudar o coração de Caim, mas ele não se abre ao Senhor, esconde-se. Dentro dele, havia o desejo de matar seu irmão, e nem mesmo Deus o alertando sobre as consequências, o faz mudar de ideia.
Quantas vezes nos encontramos em situações diante das quais percebemos, claramente, que estamos a ponto de cometer um ato inconsequente que resultará em pecado? Um homem que se sente atraído por uma mulher casada, por exemplo, ao perceber que pode ser correspondido, insiste, mesmo sabendo que deve evitar, pois aquilo lhe agrada de alguma forma. Há dentro do ser humano esse alerta, mas, nós, muitas vezes, o ignoramos, passamos por cima dele, agimos e pecamos. Nossa consciência, lugar onde Deus habita, nos inquieta diante dessas circunstâncias, mas o homem não enxerga ou finge que não vê e prossegue com sua inclinação ao mal.
Basta olharmos para nosso último pecado e refletirmos um pouco. Vejamos o que foi gerado dentro de nós antes do pecado. Sabíamos que a situação nos levaria ao erro; mesmo assim, prosseguimos. Deixamo-nos seduzir por fraqueza ou, simplesmente, pecamos por livre escolha?
Caim convida seu irmão a ir ao campo – aqui vemos que ele pensou no que fazer, trata-se de um ato premeditado, o primeiro homicídio relatado pela Bíblia. Esse fato também quer nos ensinar que em nós há essa postura de planejar o pecado e enganar Deus; muitas vezes, enganamos a nós mesmos, numa atitude consciente e premeditada.
Nossa leitura termina com uma frase que cria em nós um impacto se pararmos e refletirmos sobre ela: “A ti vai seu desejo, mas tu deves dominá-lo” (Gn 4,7). Essa frase de Deus dirigida a Caim revela que o Senhor sabia da intenção do coração dele, tanto que, se lermos todo o versículo sete, onde Deus fala ao nosso personagem, veremos que Ele vê a sua aparência, sinal claro de que “o pecado o estava espreitando à porta” (cf. Gn 4,7). Sim, o ser humano dá sinais claros de que vai pecar; nesses sinais, temos a oportunidade de lutar contra o pecado, de firmar nosso coração em Deus e declarar: “PHN! Por hoje não, por hoje não vou pecar”. Esses sinais nos dão a chance de escolher entre bem e o mal.
Então, encontraremos uma chave na luta pela santidade, uma arma que o próprio Deus nos deu. Como vemos no Catecismo da Igreja Católica (CIC), a concupiscência não caracteriza o pecado em si mesmo, é o intervalo entre o estímulo que recebemos e a nossa reação. Assim, podemos dizer que, neste intervalo, podemos nos controlar e deter nossa reação. Portanto, é possível dominar o desejo, dominar a concupiscência!
Não fomos criados para ser escravizados por nossos desejos, e precisamos nos convencer de que sozinhos não os podemos dominar. Deus coloca pessoas ao nosso lado, coloca leituras, palestras e muito mais à nossa disposição para que cresçamos no autoconhecimento e também no dia a dia. Ele nos dá a possibilidade de escolher o que devemos fazer diante dos estímulos externos que recebemos. E uma capela, uma igreja, é o lugar ideal para derramarmos todas as nossas angústias, para estarmos diante de Jesus e pedir a Ele o socorro necessário, pois o Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza (cf. Rom 8,26). Isso requer treino, isso requer esforço e luta!
Deus nos abençoe nesta batalha pela santidade.

Paulo Pereira

José Paulo Neves Pereira nasceu em Nossa Senhora do Livramento (BA). É missionário da Comunidade Canção Nova e atua no setor de Midias sociais da Canção Nova. Twitter: @paulopereiraCN

Qual a vontade de Deus para a minha vida?


A palavra meditada hoje está em Efésios 5,15-20:

“Portanto, ficai bem atentos à vossa maneira de proceder. Procedei não como insensatos, mas como pessoas esclarecidas, que bem aproveitam o tempo presente, pois estes dias são maus. Não sejais sem juízo, mas procurai discernir bem qual é a vontade do Senhor. Não vos embriagueis com vinho – pois isso leva ao descontrole –, mas enchei-vos do Espírito: entoai juntos salmos, hinos e cânticos espirituais; cantai e salmodiai ao Senhor, de todo o coração; sempre e por todas as coisas, no nome de nosso Senhor Jesus Cristo, rendei graças a Deus que é Pai.”


Pessoas esclarecidas aproveitam o tempo presente, pois não estamos vivendo tempos favoráveis. Compreendamos a vontade de Deus para nós. Perguntemo-nos: “Qual a vontade de Deus para minha vida? O que o Senhor quer de mim?”. Corremos o risco de viver achando que o Pai não criou um projeto de felicidade para nós.

Mesmo em meio aos sofrimentos, o plano de Deus para a nossa vida concorre para a nossa felicidade. O que pensamos de bom para a nossa vida, o que planejamos para nós, não chegam nem perto da felicidade que o Senhor já nos reservou.

A vontade do Senhor é a nossa santificação. Ele deseja a nossa santidade. Infelizmente o significado de ser santo é utilizado de maneira distorcida, pois subentendemos que é ser uma pessoa sem vida. Santo é um bem-aventurado, é aquele que vive com alegria.

Se somos felizes porque temos Deus em nossa vida, somos pessoas bem-aventuradas e estamos trilhando nosso caminho de santificação. Quem se realiza em Deus é um homem e mulher santos. Quando nós voltamos para o Senhor e não para nós mesmos, o Espírito Santo nos impulsiona a viver uma vida de santidade.

Deus nos deu o Espírito Santo e traçou um projeto para a nossa vida. O plano do Senhor nunca se esgota, pois, cada dia é uma surpresa. Temos a liberdade de colaborarmos ou não com o plano de Deus. O plano de Deus não retira nossa liberdade e nem as surpresas da vida.

 Como saber os planos de Deus para nós? A cada avanço, Ele nos mostra o que devemos fazer de novo. Não queiramos pular as etapas dos planos do Senhor em nossa vida. O justo vive da fé, ou seja, um dia após o outro.

Para termos fé, temos que ter a liberdade para duvidar (no sentido de questionar Deus, de apresentar a Ele as nossas dúvidas), pois isso é sinal de que podemos acreditar. A vida na fé nos revela a vontade de Deus no nosso cotidiano. Se nosso coração está em sintonia com o Pai, o Espírito Santo nos conduzirá.

Vigiemos sobre o nosso comportamento, nos ocupemos somente com aquilo que é importante, não tenhamos excessos, permaneçamos em oração e sejamos sempre agradecidos. Seguindo esses passos, conseguiremos encontrar a vontade de Deus para a nossa vida. O Senhor nos responderá e nos guiará.



Márcio Mendes

Missionário da Comunidade Canção Nova

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Curso Anual do Clero do Diocese de Umuarama

O Curso Anual do Clero da Diocese de Umuarama, iniciou na segunda-feira, 14, às 12h00, e teve seu encerramento no dia 17 com um delicioso almoço festivo. O tema deste ano foi: “Os grandes centros urbanos e os desafios da Igreja”, tendo como assessor Pe. Wagner Aparecido Scarponi, da Arquidiocese de São Paulo.
“A dimensão urbana é algo que atinge a todos nós hoje. Mesmo quem não mora em um grande centro urbano é atingido por muitas coisas que o grande centro traz: os meios de comunicação, internet, celular, os sonhos que as pessoas têm de fazer uma faculdade e tem que ir para uma cidade grande, os sonhos de melhorar de vida, entre outros fatores. Estudamos nestes dias aqui os elementos das cidades grandes, as características e o que é positivo na vida das pessoas e o que é negativo”, explicou Pe. Wagner.
Durante os dias de curso, os padres e diáconos que compõem o clero da Diocese de Umuarama, além do Bispo Diocesano Dom frei João Mamede Filho e o Bispo emérito Dom José Maria Maimone, tiveram momentos de aprendizado, descontração e de esporte – na noite de terça-feira tiveram uma partida de futebol, o que animou o encontro.

O encerramento foi com o almoço, onde puderam confraternizar juntos.

Fonte: http://www.diocesedeumuarama.org.br

Como ler a Bíblia dentro do seu contexto

É necessário compreender um pouco o contexto no qual o texto bíblico foi escrito
A proposta desse artigo é entendermos melhor uma regra de ouro da literatura, qualquer que seja ela: ler o texto dentro do seu contexto. Isso significa vê-lo também como produto de pessoas diferentes e de épocas também diferentes.
Muitas vezes, nos sentimos desencorajados com determinados textos bíblicos por não conseguirmos entendê-los. Quem nunca leu uma passagem bíblica e não apreendeu quase nada do que estava escrito ali? Quem nunca deparou com conceitos muito complicados e muito distantes daquilo que entendemos e vivemos hoje?
Isso acontece porque cada um dos livros da Sagrada Escritura faz parte de um contexto mais amplo, cujos textos foram escritos numa época muito distante da nossa. Dessa forma, a leitura se torna um pouco mais complexa e, não raras vezes, incompreensível, em virtude de uma distância temporal, linguística e cultural existente entre a redação do texto bíblico e a leitura e a interpretação que fazemos hoje.

A melhor forma de leitura
E por isso chamamos a atenção para a necessidade de uma leitura mais cuidadosa e não tão rápida e superficial, para que não ocorra uma interpretação equivocada e arriscada. Porque é natural entendermos o que lemos a partir de conceitos e da ideia que temos do mundo moderno em que vivemos, esquecendo-nos de que a Bíblia é formada por textos antigos, construídos num mundo diferente do nosso.
Dessa maneira, precisamos buscar o máximo de informações sobre o texto que iremos estudar. Tudo que o cerca, de modo especial o período em que foi escrito e qual contexto histórico que o influencia. Quanto mais informações tivermos a respeito dele [texto], tanto mais poderemos nos guiar pela regra literária citada no começo deste artigo: ler o texto dentro do contexto.
Mas como podemos saber mais sobre a época em que os textos bíblicos foram compostos e sob quais condições se deu esse processo de redação do texto que vamos ler?
É fácil. Basta consultarmos as nossas próprias Bíblias, pois elas nos fornecem essas informações. Precisamos conferir as introduções apresentadas antes de cada livro bíblico. Assim acontece, por exemplo, nas traduções da Bíblia, como a versão da TEB, da Bíblia Jerusalém e do Peregrino. Ou ainda, como na tradução da Bíblia Ave-Maria que traz logo na sua abertura um comentário sobre cada um dos livros bíblicos.
Essas introduções são muito importantes, pois nos dão informações preciosas a respeito do livro que vamos ler, informações estas muito úteis e práticas a respeito do período de composição do texto, sobre o contexto histórico no qual se deu essa redação, a qual grupo esse texto foi primeiramente dirigido, quem o redigiu, entre outros.
Caso tenhamos acesso a fontes confiáveis que podem, da mesma maneira e talvez de forma mais completa, nos fornecer essas informações, podemos e devemos utilizá-las, pois, como dissemos anteriormente, quanto mais informações temos do texto, tanto maior será nossa segurança de que o leremos dentro do contexto, evitando erros e equívocos. Mas, lembre-se: é importante que conheçamos bem essa literatura secundária utilizada para não consultarmos uma bibliografia que possa nos levar ao erro.

O  perigo  de  informações pela internet
Um alerta aos que fazem uso da internet: muito cuidado ao buscar essas informações nesse espaço virtual. Não tenho nada contra a rede mundial de computadores; muito pelo contrário, sou usuário e a vejo como um facilitador da vida cotidiana. Mas, infelizmente, em se tratando de estudos bíblicos, a grande maioria das coisas que encontro nela possui muitos erros ou está ligada a outra doutrina diferente da católica.
Outro recurso apresentado pelas Bíblias, que além de nos auxiliar na compreensão dos textos, também nos fornece informações importantes sobre o conteúdo do que lemos são as notas de rodapé. Essas observações são muito valiosas porque são explicativas e por meio delas nos são esclarecidas questões ligadas à língua, à geografia, à cultura, entre tantas outras coisas que facilitam o nosso entendimento deles. Muitos as ignoram, justamente por serem pequeninas, às vezes é difícil enxergá-las, mas elas estão ali para servir de auxílio para que o texto se torne mais acessível a nós que estamos distantes temporal, cultural e linguisticamente dos textos bíblicos.
Enfim, é necessário fazer uso desses recursos presentes nas nossas Bíblias, assim como das introduções nos livros e das notas de rodapé. Esses recursos fazem, de certo modo, parte da leitura e não podemos ignorá-los. A Igreja, e nossos tradutores, conhecem as distâncias entre nós e o texto e, consequentemente, sabem do risco de uma leitura fora de contexto. Ou seja, informações presentes na própria Bíblia, ainda que não sejam o texto bíblico propriamente dito, são não apenas importantes, mas necessárias para uma leitura da Palavra de Deus sem equívocos e que permita, verdadeiramente, nosso encontro com o sagrado.
Denis Duarte
Denis Duarte é especialista em Bíblia e Cientista da Religião.
Professor da Faculdade Canção Nova e do Instituto de Teologia Bento XVI.
www.denisduarte.com Twitter: @denisduartecom

Autor do livro Entenda os textos da Bíblia

sábado, 5 de setembro de 2015

Reflexão do 23º Domingo do Tempo Comum – B – 06 de setembro de 2015

“Vós sois justo, Senhor, e justa é a vossa sentença; tratai o vosso servo segundo a vossa misericórdia.” (Sl 118,137-124)

Meus queridos irmãos e minhas queridas irmãs, neste domingo, a Sagrada Liturgia nos convida a refletir sobre a fé e as suas etapas em nossa caminhada de salvação. O Evangelho de São Marcos (Mc 7,31-37) relata-nos a cura que ocorre em terras pagãs, do surdo-mudo. Com isso, o evangelista quer nos ensinar que os pagãos são chamados à fé e à comunhão com Deus. Curar um surdo e um mudo era um grande milagre, o que demonstrava que Jesus era o Messias.
Ante o prodígio, o povo, pasmo, elogiava as atitudes daquele que dava sinais de seu messianismo. Mas, na linguagem moderna, a moral do relato evangélico de hoje, traduz que todos nós somos convidados a abrir os ouvidos para escutar “as palavras de espírito e vida” do Divino Mestre e proclamar essas maravilhas por todas as partes, entre todos os povos, vivenciando a beleza da mensagem do Senhor Ressuscitado, vivendo-a intensamente.
Ouvir e proclamar significa, de início, colocar em prática aquilo que queremos anunciar aos nossos irmãos. A fé tem um caminho muito importante. Mas, primeiro, nós temos que crer. É crendo que poderemos dar testemunho. Crendo, vivenciaremos aquilo que cremos, ou seja, os Santos Evangelhos, transmitidos pelos apóstolos e iluminados pela Tradição da Santa Igreja. A partir do crer, do viver, transmitiremos, então, a fé que recebemos e vivenciamos. Não transmitir apenas com o anúncio, mas, sobretudo, com a vivência, com o testemunho de fé.
Assim, todos somos convidados a comunicar as maravilhas de Deus diante da comunidade eclesial e dos não crentes. Hoje, como ontem, os que se fazem surdos-mudos na sociedade são bem mais numerosos do que os que nascem deficientes.
Irmãos e irmãs, as cidades por onde o Evangelho de hoje nos anuncia, Tiro e Sidônia, são consideradas comunidades pagãs. Jesus hoje se encontra no meio de pagãos. Ele estava longe e em lugar de comércio abundante, onde os judeus e os pagãos dominavam as suas gentes. No meio de um povo incrédulo, o Divino Mestre cura um surdo, uma manifestação inequívoca de que era o Messias.
A primeira Leitura de hoje, retirada de Isaías (35,4-7), escrita há 750 anos antes do tempo de Jesus, relembra que a cura de surdos e de mudos faz parte do tempo messiânico. E, para reforçar a nota, o povo exclama: “Ele fez tudo bem feito”, vislumbrando a obra messiânica da restauração do paraíso. Lembra a liturgia como Deus “fez tudo bem” desde o início, conforme já observara o escritor sagrado em Gênesis (1,31s.). O próprio Jesus dá esses milagres como sinal a João Batista de que era o Messias. Marcos é o único Evangelista a contar a cura do surdo-mudo. O deserto desolado e estéril, que os exilados terão de atravessar na caminhada de regresso à sua terra, transformar-se-á numa terra fértil, com água em abundância e onde o Povo não terá dificuldade em saciar a sua fome e a sua sede. A abundância de água no deserto, de que o profeta fala, é outra imagem para mostrar a vontade de Deus em cumular o seu Povo de vida plena e abundante. A marcha do Povo da terra da escravidão para a terra da liberdade será um novo êxodo, onde se repetirão as maravilhas operadas pelo Deus libertador aquando do primeiro êxodo; no entanto, este segundo êxodo será ainda mais grandioso, quanto à manifestação e à ação de Deus. Será uma peregrinação festiva, uma procissão solene, feita na alegria e na festa.
Caros irmãos, Jesus poderia ter operada essa cura em silêncio. Entretanto, sabendo que se tratava de um pagão, não podendo ouvir a Sua palavra, necessitava de gestos visíveis para compreender que estava sendo curado por uma força superior, uma graça de Deus. Usando a saliva, como em todos os povos, Jesus utilizava-se de um sentido terapêutico. Tocando a saliva com a mão Ele transmite a graça de Deus. Por isso, a Igreja Santa conservou no ritual do Batismo esse gesto da cura do surdo-mudo, no momento em que o Batismo abre no catecúmeno os ouvidos para escutar a Palavra de Deus e para que seja solta a sua língua, para proclamar a bondade infinita de Deus, nosso Criador e Senhor.
Entretanto, seria bom notar que Jesus retirou-se para o lado com o surdo-mudo, para que a multidão não o confundisse com os muitos curandeiros de então. Nesse episódio, observa-se, ainda, os gestos de súplica e de reverência que dirige ao Pai: “eleva os olhos para o céu”, como fizera na multiplicação dos pães para demonstrar que todo o seu poder vinha do Pai que está nos céus e é a origem de todos os bens.
Irmãos e irmãs, todos nós, mesmo que batizados, trazemos sempre um pouco de surdo-mudo, quando não sabemos ligar as realidades terrenas a Deus, sumo bem e fonte de toda a vida.
O curado abriu primeiro os ouvidos para ouvir a Palavra de Deus, e depois começou a falar para dar testemunho das maravilhas do Senhor. Assim deve ser a nossa vida de fé: ouvir com entusiasmo os mistérios da salvação, colocando-os em prática em nossa vida, para depois dar testemunho do que acreditamos.
A grande novidade do Evangelho de hoje é que a religião serve para o bem de todos, eliminando exploração e discriminação, conforme nos ensina a segunda leitura. Para dar chances a uma ordem melhor, provoca até revoluções, se as estruturas que estão vigendo produzem desigualdades e injustiça. Para a Justiça é a exigência mínima do amor.
Jesus nos ensina a ser bom, a fazer o bem a todos, como Ele fez. Para reconhecê-lo como Messias, é preciso que o homem esteja aberto. Ora, nem mesmo os discípulos eram fáceis de se abrir. Jesus não apenas “faz as coisas bem feitas”, mas Ele abre também o coração para ver o Reino de Deus, que esta aí, onde se faz a sua vontade e se revela o seu amor. Marcos hoje insiste, assim, na imposição das mãos, no aplicar a saliva, elevar os olhos, gemer, dizer “effatá” = abre-te.
Não é fácil abrir o homem para o mistério de Deus. Peçamos, então, a Deus para que possamos abrimo-nos a Ele, ao misericordioso Jesus, infundidos pelas graças do Espírito Santos, para nutrirmo-nos com a Palavra e com a Eucaristia, fortalecendo-nos em nossa caminhada e dispondo-nos a tornarmos co-responsáveis pela obra de Cristo, como discípulos e missionários.
Meus irmãos, a Segunda Leitura, retirada da Carta de São Tiago (2,1-5), coloca-nos diante da opção de Jesus: a opção preferencial pelos mais pobres. Deus não conhece acepção de pessoas, nem se deixa comprar, nem despreza o mais humilde e pobre. Ao contrário, a misericórdia e a bondade de Deus são gratuitas, por isso, cabem melhor em “mãos vazias”.
Quem está repleto das riquezas deste mundo ou de si mesmo não pode receber a riqueza divina que leva para a contemplação da vida divina. A fé em Cristo nos ensina a respeitar a todos, particularmente os mais necessitados, os mais amados e preferidos de Deus.
Deus permite a riqueza, mas condena a sua malversação ou o uso indevido. Para bem poder dar, o homem sempre deve receber de Deus. Nesse sentido, subsiste o problema do rico. Se o rico sempre está cheio de si mesmo, não é mais capaz de receber e aprender de Deus o que é graça e gratuidade. Ele perde também a capacidade de abrir sua mão e o seu coração. Daí, quem é grande e poderoso deve se tornar pobre e criança, frágil e carente, ou seja, dependente totalmente de Deus.
Jesus Cristo nunca discriminou nem nunca marginalizou ninguém, absolutamente ninguém. Jesus sentou-se à mesa com os desclassificados, acolheu os doentes, estendeu a mão aos leprosos, chamou um publicano para fazer parte do seu grupo, teve gestos de bondade e de misericórdia para com os pecadores, disse que os pobres eram os filhos queridos de Deus, amou aqueles que a sociedade religiosa do tempo considerava amaldiçoados e condenados…
A comunidade cristã é hoje, no meio do mundo, o rosto de Nosso Senhor Jesus Cristo para os homens; por isso, não faz sentido qualquer acepção de pessoas na comunidade cristã. Naturalmente, isto é uma evidência que ninguém contesta… Mas, na prática, todos são acolhidos na nossa comunidade cristã com respeito e amor? Porque vemos acontecer hoje tanta perseguição? Porque os que se dizem os melhores, e de fato não os são, querem tripudiar naqueles que tem as suas dificuldades? Tratamos com a mesma delicadeza e com o mesmo respeito quem é rico e quem é pobre, quem tem uma posição social relevante e quem a não tem, quem tem um título universitário e quem é analfabeto, quem tem um comportamento religiosamente correto e quem tem um estilo de vida que não se coaduna com as nossas perspectivas, quem se dá bem com o padre e quem tem uma atitude crítica diante de certas opções dos responsáveis da comunidade? Não esqueçamos: a comunidade cristã é chamada a testemunhar o amor, a bondade, a misericórdia, a tolerância de Cristo para com todos os irmãos, sem exceção.
Estimados irmãos, pode existir doença, sofrimento, privação, mas não é a última palavra. Somos chamados a participar com Deus nos aperfeiçoamentos da criação. Assim, o povo saúda a chegada de Messias, exclamando: “tudo ele tem feito bem!”.
Que possamos, então, todos repetir com Jesus na nova Evangelização: “tudo estamos fazendo bem, em nome de Jesus, que nos chama a ouvir e anunciar o Seu reino de bem-aventurança”. Amém!


Homilia Dominical preparada por: Padre Wagner Augusto Portugal

Comentário do Evangelho de Hoje: O SENHOR DO SÁBADO

Sendo Jesus o Filho do Homem, pleno de poderes recebidos do Pai, podia agir com liberdade diante da tradição. Pouca importância tinha para ele as distinções minuciosas e as interpretações casuístas que corriam nos ambientes farisaicos. No caso do repouso sabático, colocava-se acima dos limites sutis entre as ações proibidas e aquelas permitidas, no dia consagrado ao Senhor.
 Daí sua atitude de indiferença quanto ao fato de seus discípulos, ao atravessar um trigal em dia de sábado, terem apanhado espigas e comê-las. Em que este gesto representava um desrespeito a Deus? Por que classificá-lo como pecaminoso e, por isso, proibi-lo? Jesus não via nele motivos para censurar seus discípulos, e impedi-los de praticar esta ação.
 Se Davi tomou a liberdade de saciar sua fome com pães consagrados, que só aos sacerdotes era permitido comer, o Filho do Homem estava agindo muito mais corretamente com os seus discípulos! Sua superioridade em relação ao antigo rei de Israel permitia-lhe liberá-los da submissão às prescrições judaicas.

 Jesus concedia, assim, aos discípulos uma liberdade desconhecida no mundo dos mestres da Lei e dos fariseus. A ação de Jesus fundava-se num dado que seus adversários desconheciam: sua condição de Filho de Deus.

Homilia do Papa Francisco: Morder a língua antes de falar mal dos outros, diz Papa

Na homilia desta sexta-feira, 04, o Papa falou sobre como o cristão deve ser pacificador e reconciliador

O Papa iniciou suas atividades esta sexta-feira, 04, celebrando a missa na capela da Casa Santa Marta. Em sua homilia, o Pontífice comentou as leituras do dia, em que São Paulo mostra a identidade de Jesus, o próprio Deus, a quem o Pai enviou para reconciliar e pacificar a humanidade depois do pecado.
Francisco lembrou que a paz é obra de Jesus, d’Ele que se rebaixou para obedecer até a morte, e morte de cruz. O Papa reforçou que a exemplo de Jesus, também se deve buscar a paz e a reconciliação nas pequenas situações do dia a dia. “A nossa tarefa em meio às notícias de guerras, de ódio, inclusive nas famílias, é ser homens e mulheres de paz, homens e mulheres de reconciliação”.
O Papa também levou os fiéis a refletir que os cristãos são chamados a pacificar: “Eu semeio paz? Por exemplo, com a minha língua, semeio paz ou semeio intriga? Quantas vezes ouvimos dizer de uma pessoa: ‘Mas tem uma língua de serpente!’, porque sempre faz o que a serpente fez com Adão e Eva, destruiu a paz. E isto é um mal, esta é uma doença na nossa Igreja: semear a divisão, semear o ódio, não semear a paz. Mas esta é uma pergunta que nos fará bem fazê-la todos os dias: ‘Hoje eu semeei paz ou semeei intriga?’.”
Francisco ainda completou: “Se uma pessoa, durante a sua vida, não faz outra coisa senão reconciliar e pacificar, ela pode ser canonizada: aquela pessoa é santa! Mas devemos crescer nisto, devemos nos converter: jamais dizer uma palavra que seja para dividir; jamais uma palavra que provoque guerra, pequenas guerras; jamais mexericos. Eu penso: o que são as fofocas? É nada? (…) Não! Fofocar é terrorismo, porque quem fofoca é como um terrorista que joga a bomba e vai embora, destrói: destrói com a língua, não promove a paz. Mas é esperto, pois não é um terrorista suicida, ele se protege bem”.
O Papa Francisco, então, fez uma exortação: “Todas as vezes que me vier à boca a vontade de semear discórdia e divisão e falar mal do outro… devo morder a língua!”

E então, o Pontífice fez uma oração final: “Senhor, tu que deste a tua vida, dá-me a graça de pacificar, de reconciliar. Tu derramastes o teu sangue, mas que eu não me importe de a minha língua inchar um pouco se mordê-la antes de falar mal dos outros”.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Oferecimento a Nossa Senhora de Fátima

Ó Deus meu! Eu creio, adoro, espero e O amo. Peço-lhe perdão pelos que não creem, não adoram, não esperam e não O amam. Ó Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo! Eu Os adoro profundamente e Os ofereço no Mistério Eucarístico de Nosso Senhor Jesus Cristo, presente em todos os tabernáculos do mundo, e pelos méritos de seu Santíssimo Coração e intercessão do Imaculado Coração de Maria, peço a conversão de todos os pecadores.
Ó Santíssima Virgem Maria, Rainha do Rosário e mãe da misericórdia, que dignaste manifestar em Fátima a ternura do vosso Imaculado Coração, trazendo mensagens de salvação e de paz. Confiados em Vossa misericórdia maternal e agradecidos pela bondade de Vosso amantíssimo coração, vimos aos Vossos pés para render o tributo de nossa veneração e amor. Concede-nos as graças que necessitamos para cumprir fielmente Vossa mensagem de amor, é o que vos pedimos nesta Novena, se há de ser para maior glória de Deus, honra Vossa e proveito nosso. Amém.
Ó Santíssima Virgem Maria, mãe dos pobres pecadores, que aparecendo em Fátima, deixaste transparecer em Vosso rosto celestial uma leve sombra de tristeza para indicar a dor que causam os pecados dos homens e, com maternal compaixão, exortaste a não afligir mais ao Vosso Filho e a reparar os pecados com a mortificação e a penitência. Dai-nos a graça de um sincero arrependimento dos pecados cometidos e a resolução generosa de reparar com obras de penitência e mortificação todas as ofensas que cometeram ao Vosso Divino Filho e ao Vosso Coração Imaculado.
Ó Virgem Santíssima, Vós que apareceste repetidas vezes às crianças, eu também quisera vê-la, ouvir a sua voz e dizer: Mãe minha levai-me ao céu. Confiando em Vosso amor, vos peço que seguindo ao Vosso Filho Jesus Cristo, eu tenha uma fé viva, inteligência para conhecê-Lo e amá-Lo, paciência e graça para servir a Ele e aos meus irmãos, e um dia poder nos unir com Vós ali no Céu.
Mãe minha, vos peço pelos meus pais, esposo(a) e filhos(as), para que vivam unidos no amor, por meus irmãos, familiares e amigos, para que vivendo unidos em família um dia possamos gozar convosco a vida eterna. Peço-vos, de modo especial, pela conversão dos pecadores e a paz do mundo; pelas crianças abandonadas, para que nunca faltem os auxílios divinos e o necessário para seus corpos e que um dia, consigam a vida eterna.
Ó Maria sei que escutarás e me conseguirás esta graça...
(Fazer o seu pedido)
E quantas graças Te pedir, pois as peço pelo amor que Tens ao Teu Filho Jesus Cristo.
Rogai por nós Santa Mãe de Deus!
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!
Doce Coração de Maria!
Sede a nossa salvação!
Ó Deus unigênito, que com sua vida, morte e ressurreição, nos concedeu o prêmio da salvação eterna, vos suplicamos que nos concedais, meditando os mistérios do Santíssimo Rosário da bem-aventurada Virgem Maria, imitarmos os exemplos do Vosso Filho para alcançarmos o prêmio que Ele nos prometeu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho que vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém.

Rezar 1 Pai-Nosso, 1 Ave-Maria e 1 Glória.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Novena a Nossa Senhora de Fátima

Pedimos a intercessão de Nossa Senhora de Fátima pelas necessidades impossíveis
Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes revelar aos três pastorinhos os tesouros das graças que podemos alcançar, rezando o Santo Rosário, ajudai-nos a apreciar sempre mais essa santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos (pedir a graça).
Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem.
Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós.
(Reza-se uma dezena de Ave-Marias em saudação a Nossa Senhora de Fátima)

Oração preparatória
Ó Santíssima Virgem Maria, Rainha do Rosário e Mãe de misericórdia, que vos dignastes manifestar em Fátima a ternura de vosso Imaculado Coração trazendo-nos mensagens de salvação e de paz, confiados em vossa misericórdia maternal e agradecidos das bondades de vosso amantíssimo coração, viemos a vossos pés para render-vos o tributo de nossa veneração e amor.
Concedei-nos as graças de que necessitamos para cumprir fielmente vossa mensagem de amor, e a que vos pedimos nessa novena, se forem elas para maior glória de Deus, honra vossa e proveito de nossas almas. Assim seja.

Oração final
Ó Deus, cujo Unigênito, com Sua vida, Morte e Ressurreição mereceu-nos o prêmio da salvação eterna, suplicamo-Vos: concedas-nos que, meditando os mistérios do Santíssimo Rosário da bem-aventurada Virgem Maria, imitemos os exemplos que nos ensinam e alcancemos o prêmio que prometem. Pelo mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.

Primeiro dia
Penitência e reparação
Ó Santíssima Virgem Maria, Mãe dos pobres pecadores, que aparecendo em Fátima deixastes transparecer em vosso rosto celestial uma leve sombra de tristeza para indicar a dor que causam os pecados dos homens, os quais, com maternal compaixão, exortastes a não afligir mais a vosso Filho com a culpa e a reparar os pecados com a mortificação e a penitência, dai-nos a graça de uma sincera dor dos pecados cometidos e a resolução generosa de reparar com obras de penitência e mortificação todas as ofensas que se inferem a vosso Divino Filho e o vosso Coração Imaculado.

Segundo dia
Santidade de vida
Ó Santíssima Virgem Maria, Mãe da divina graça, que vestida de nívea brancura vos aparecestes aos pastorinhos singelos e inocentes, ensinando-os assim o quanto devemos amar e procurar a inocência da alma, e que pedistes por meio deles a emenda dos costumes e a santidade de uma vida cristã perfeita, concedei-nos misericordiosamente a graça de saber apreciar a dignidade de nossa condição de cristãos e levar uma vida conforme as promessas batismais.

Terceiro dia
Amor à oração
Ó Santíssima Virgem Maria, vaso insigne de devoção, que aparecestes em Fátima tendo pendente de vossas mãos o Santo Rosário, e que insistentemente repetias:  “Orai, orai muito” para conseguir findar, por meio da oração, os males que nos ameaçam. Concedei-nos o dom e o espírito de oração, a graça de sermos fiéis no cumprimento do grande preceito de orar, fazendo-o todos os dias, para assim observar bem os santos mandamentos, vencer as tentações e chegar ao conhecimento e amor de Jesus Cristo, nesta vida, e à união feliz com Ele na outra.

Quarto dia
Amor à igreja
Ó Santíssima Virgem Maria, rainha da Igreja, que exortastes aos pastorinhos de Fátima a rogar pelo Papa e infundistes em suas almas sinceras uma grande veneração e amor por ele, como vigário de vosso Filho e Seu representante na Terra, infunde também a nós o
espírito de veneração e docilidade à autoridade do Romano Pontífice, de adesão inquebrantável a seus ensinamentos, e nele e com ele um grande amor e respeito a todos os ministros da santa Igreja, por meio dos quais participamos da vida da graça nos sacramentos.

Quinto dia
Maria, saúde dos enfermos
Ó Santíssima Virgem Maria, saúde dos enfermos e amparo dos aflitos, que movida pelo rogo dos pastorinhos, fizestes já curas em vossas aparições em Fátima, e haveis convertido este lugar, santificado por vossa presença, em oficina de vossas misericórdias maternais em favor de todos os aflitos; ao vosso coração maternal acudimos cheios de filial confiança, mostrando as enfermidades de nossas almas e as aflições e doenças todas de nossa vida.
Deixai sobre elas um olhar de compaixão e as remedíeis com a ternura de vossas mãos, para que assim possamos servir-vos e amar-vos com todo nosso coração e com todo nosso ser.

Sexto dia
Maria, refúgio dos pecadores
Ó Santíssima Virgem Maria, refúgio dos pecadores, que ensinastes aos pastorinhos de Fátima a rogar incessantemente ao Senhor para que os desgraçados não caiam nas penas eternas do inferno, e que manifestastes a um dos três que os pecados da carne são os que mais almas arrastam àquelas terríveis chamas, colocai em nossas almas um grande horror ao pecado e o temor santo da justiça divina, e ao mesmo tempo despertai nelas a compaixão pelos pobres pecadores e um santo zelo para trabalhar com nossas orações, exemplos e palavras por sua conversão.

Sétimo dia
Maria, alívio das almas do purgatório
Ó Santíssima Virgem Maria, rainha do Purgatório, que ensinastes aos pastorinhos de Fátima a rogar a Deus pelas almas do Purgatório, especialmente pelas mais abandonadas, encomendamos à inesgotável ternura de vosso maternal coração todas as almas que
padecem naquele lugar de purificação, em particular as de todos os nossos chegados e familiares e as mais abandonadas e necessitadas; aliviais suas penas e levai-as prontas à região da luz e da paz, para ali cantar perpetuamente vossas misericórdias.

Oitavo dia
Maria, rainha do rosário
Ó Santíssima Virgem Maria, que em vossa última aparição vos destes a conhecer como a Rainha do Santíssimo Rosário, e em todas as aparições recomendastes a reza dessa devoção como o remédio mais seguro e eficaz para todos os males e calamidades que nos afligem, tanto da alma quanto do corpo, tanto públicas quanto privadas, colocai em nossas almas uma profunda estima pelos mistérios de nossa Redenção que se comemoram na reza do Rosário, para assim viverem sempre de seus frutos.
Concedei-nos a graça de ser sempre fiéis à prática de rezá-lo diariamente para honrarmos a vós, acompanhando vossas alegrias, dores e glórias, e assim merecer vossa maternal proteção e assistência em todos os momentos da vida, mas especialmente na hora da morte.

Nono dia
Imaculado Coração de Maria
Ó Santíssima Virgem Maria, Mãe nossa dulcíssima, que escolhestes aos pastorinhos de Fátima para mostrar ao mundo as ternuras de vosso coração misericordioso e lhes propusestes a devoção ao mesmo como o meio com o qual Deus quer dar a paz ao mundo, como o caminho para levar as almas a Ele, e como uma prenda suprema de salvação, fazei, ó coração da mais terna das mães, que possamos compreender vossa mensagem de amor e de misericórdia, que a abracemos com filial adesão e que a pratiquemos sempre com fervor.

E assim seja vosso coração nosso refúgio, nossa esperança e o caminho que nos conduz ao amor e à união com vosso Filho Jesus.

Como Maria pode ouvir nossas orações?

Será que a Virgem Maria e os santos são como Deus, por isto ouvem nossas orações?
Algumas pessoas se perguntam como a Virgem Maria, e também os santos, podem ouvir as nossas orações e a de tantas pessoas, ao mesmo tempo, no mundo todo, e atender a todos simultaneamente. Será que ela é como Deus, onipotente ou onisciente?
Não. Nada disso! Nossa Senhora não tem esses atributos divinos, mas ela e os santos estão em comunhão com Deus; então, participam desses dons divinos, mesmo sem tê-los naturalmente. Participam deles pela graça. Como assim? É por meio de Jesus, com quem estão em comunhão plena, que eles ficam sabendo de nossos pedidos, pois para o Senhor nada é impossível.
Outra coisa importante é saber que, na eternidade, não há mais o tempo como na vida terrena. Na eternidade, ele não existe. É por isso que o teólogo Karl Ranner disse: “Deus é um instante que não passa”. Para Ele não há passado, presente nem futuro como para nós; para Ele tudo é só presente. O tempo faz existir o passado e o futuro, mas quando ele não existe, há só presente.
Isso significa que, em Deus, Nossa Senhora e os santos não precisam de tempo para atender muitas pessoas que lhes pedem ajuda. Na Terra, se você quiser atender, por exemplo, dez pessoas, com dez minutos para cada uma, vai precisar de cem minutos, mas, na eternidade, isso não é necessário, porque não existe o tempo. Todos são atendidos no mesmo instante, algo que equivale a gastar, na Terra, os cem minutos.
Mesmo na Terra o tempo é relativo. Albert Einstein, Prêmio Nobel de Física, mostrou, com a “Teoria da Relatividade”, que o tempo de duração de um fenômeno e também o espaço que ele ocupa dependem da velocidade do objeto observado. Por exemplo: uma régua de 20 cm, parada, se for medida com uma velocidade próxima a da luz (0,99 da velocidade da luz) terá seu tamanho apenas de 18,9 cm, ou seja, ocupará menos espaço. Einstein mostrou também, no “paradoxo dos gêmeos”, que se dois irmão gêmeos partirem para uma viagem ao redor da Terra, um com velocidade normal, e outro com velocidade próxima a da luz (0.99 c), quando ambos voltarem, o gêmeo que viajou com velocidade próxima a da luz, chegará com menos idade que seu irmão; isto é, mais novo.
Ora, se o tempo é algo relativo, já nesta vida, na outra será completamente diferente da nossa realidade. Isso explica um pouco como os santos e a Virgem Maria podem atender os pedidos de todos, sem a dificuldade do tempo e do espaço, e sem precisar ter os atributos de Deus. Quem lá chegar verá.

Felipe Aquino

Professor Felipe Aquino é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter: @pfelipeaquino

sábado, 2 de maio de 2015

Por que levar o estresse para casa?

Levar todo o estresse para casa e viver a partir dele pode ser um risco
Por que estamos estressados? O nosso estresse é produto da vida familiar ou da rotina profissional que vivemos? O que nos causa esse mal? Conflitos familiares? Crises financeiras? Solidão? Ausência de uma vida social? Ou será que estamos precisando dar um novo sentido à nossa vida?
Quando nos encontramos estressados, não há como não levarmos essa sensação para nossa casa ou para o trabalho. Não fomos criados para ser um em cada lugar. Quando estamos com muitos problemas familiares, é muito difícil não os levar para nossa vida profissional. Quer seja no desempenho, na alegria, na agilidade, enfim, de uma forma ou de outra, seremos atingidos em qualquer que seja o ambiente que estejamos. Uns mais, outros menos.
Mas, o que seria estresse? Como podemos identificá-lo? Como podemos saber o grau que ele se encontra em nosso organismo? “Estresse” é um termo que se vulgarizou nos últimos tempos. Da criança ao idoso, todos se queixam desse mal. Queixa-se de estresse o Pai, que chega após uma jornada de trabalho e do trânsito pesado. Queixa-se a dona de casa, que enfrentou as atividades domésticas, profissionais e os cuidados dos filhos. Queixa-se o filho por causa do excesso de atividades extraescolares. Neste tempo pós-moderno, quase todos se queixam. Mas o estresse a que estamos nos referindo vai além do cansaço e da exaustão que uma boa noite de sono pode resolver, revigorando e recompondo as forças.
O estresse ao qual nos reportamos, neste texto, caracteriza um mecanismo fisiológico do nosso organismo. Trata-se de um comportamento afetado por estímulos aversivos capaz de alcançar todos os humanos. Portanto, não estamos falando simplesmente de algo comportamental, mas de algo que, quando caímos na real, nos encontramos com batimentos cardíacos acelerados; pressão arterial aumentada; músculos enrijecidos e tantos outros sinais que revelam o estresse que estamos vivendo diante de situações próprias do dia a dia ou até mesmo inesperadas. Mas sempre situações que nos deixam ameaçados, muitas vezes, sem o devido controle.
Acúmulos de problemas, crises financeiras, relação instável no casamento, morte de alguém muito querido, aborrecimento no trânsito e brigas são situações que provocam consequências sérias para o nosso organismo. Segundo Alexandre Meleiro, apesar do estresse ser uma defesa natural que nos ajuda a sobreviver, a frequência do estímulo estressante faz com que aumentem os riscos com a nossa saúde e com as nossas relações familiares e profissionais. Portanto, precisamos perceber os sinais do estresse em nossa vida.
Alexandre afirma, se a pessoa notar que já não se levanta com a mesma disposição, a mesma energia para desempenhar suas atividades diárias, que se irrita com os outros facilmente, que seu comportamento está fugindo do padrão habitual, se não consegue dormir, ou mesmo dormindo a noite inteira, não acorda descansada, pois o sono não foi tranquilo e reparador, precisa ficar atenta. Às vezes, o que é estressante para um indivíduo, pode não significar nada para outro. A reação de cada um está vinculada à genética, ao temperamento, à personalidade, à maneira de perceber e assimilar as situações.

Levar ou não o estresse para casa?
Entendendo-o como um mecanismo fisiológico que pode se tornar crônico, o ideal será perceber como estamos convivendo, o que as pessoas estão observando em nosso comportamento.
Precisaremos ter humildade e retomar a vida na convivência familiar. A impaciência e o excesso de exigência acabam por deixar os relacionamentos infelizes. Se insistirmos, em especial no casamento, poderemos estar comprometendo a nossa vida sexual, financeira e afetiva com o nosso cônjuge. Com os filhos e amigos não será diferente.
Contudo, a família precisa compreender esse estado tão delicado, desrespeitado e conhecido por muitos como frescura, “dondoquisse”, doença de rico etc. Podem ser os pais ou até os próprios filhos. Faz-se necessário o respeito, a aceitação desse estado para que juntos, um possa ajudar o outro a superar os motivos que tem provocado tal situação. De repente, a realização de uma viagem, a autonomia nos trabalhos domésticos por partes de todos os membros da família, o constante diálogo, o mimo, são atitudes que poderão tornar a pessoa que está sofrendo de stress consolada, acolhida e feliz.
Concluímos, portanto, afirmando que o problema não está em levar o estresse do trabalho para casa. Mas sermos verdadeiros diante nossos familiares ou colegas de trabalho e comprometidos em superar esse estado. E, sem nenhum tipo de vitimização, mas com o apoio de toda esta pessoa deverá encontrar uma abordagem terapêutica adequada para ser acompanhado, fazer ginástica, desenvolver o comportamento de autocontrole, participar do grupo de oração da sua paróquia, rever amigos… Enfim, reconhecer-se como está e dar passos para melhora. O problema será a ausência desta consciência e não a presença do estresse.
Que tal desligar o celular, dar tchau ao WattsApp, curtir a vida e descansar?

Judinara Braz
Administradora de Empresa com Habilitação em Marketing.
Psicóloga especializada em Análise do Comportamento.
Autora do Livro “Sala de Aula, a vida como ela é.”

Diretora Pedagógica da Escola João Paulo I – Feira de Santana (BA).

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Ciúme: sinal de alerta nos relacionamentos

O ciúme mexe com as estruturas de qualquer relacionamento
Quem nunca ouviu dizer que o ciúme é o tempero do amor? E você? O que acha disso? Temos assistido muitos casos nos quais esse sentimento [ciúme] é o “fósforo aceso na pólvora”, ou seja, provoca reações inesperadas e de total descontrole. Pensando assim, você ainda acha que senti-lo é normal?
Fatores culturais fazem com que acreditemos que o ciúme é uma prova de amor e que pequenos sacrifícios, como deixar de ir a determinados lugares ou trocar de roupa para que a pessoa amada não se chateie, são bem-vindos e são aquele “tempero” no amor. A grande questão é que os tais “pequenos sacrifícios” e este “tempero” transformam-se em aprisionamentos à medida em que o tempo passa. Estar com o outro passa, então, a não ter tanto sentido, perde a graça, e, certamente, mexe com as estruturas de qualquer relacionamento.
Do ponto de vista psicológico é um sentimento que envolve o medo de perder o amor da pessoa amada e está diretamente relacionado à falta de confiança no outro e, sobretudo, em si próprio. Quando ele se torna exagerado, consideramos que se transforma numa doença, chegando a pensamentos obsessivos. A complexidade do ciúme é grande, pois envolve pensamentos, emoções, comportamentos e reações físicas.
Pessoas ciumentas comportam-se a ponto de certificar frequentemente se são queridas, se as pessoas podem dar provas de amor ou mesmo pedindo provas para que este amor seja certificado, tais como: proibir o amado de visitar um determinado lugar, usar esta ou aquela roupa, prometer que fará ou não fará uma coisa, dentre tantas outras.
Muitas vezes, coloca-se nesses pedidos, que são coisas externas, o significado do amor, que de um sentimento interior, passa a ser construído com provas externas. Ciumentos fazem interpretações distorcidas e, geralmente, fazem isso não apenas com seu par amoroso, mas também nas relações de amizade, trabalho, família, cobrando atenção e isso vale até mesmo para o uso de objetos pessoais por outras pessoas.
Vale lembrar que, quando excessivo, ele se torna um problema de saúde psicológico, pois a pessoa começa a ter sentimentos paranoicos, delírios de perseguição e temor imaginário de que a pessoa está sendo vítima do mundo, com muitas fantasias, imprecisão e dúvidas ligadas a ideais supervalorizados ou delirantes são percebidas de fato como reais.
Muitas vezes, a pessoa passa a ter compulsão em dirimir suas dúvidas e, com isso, passa a invadir a privacidade do outro, abrindo correspondências, mexendo nos bolsos, no celular, nas redes sociais, fazendo um perfil falso para tentar “cavar” provas de infidelidade e tantas outras atitudes extremistas. Parecem atitudes bobas e até mesmo são reconhecidas pelo parceiro, mas não servem em nada para aliviar o ciúme, e sim, aumentam a sensação de desconforto.
Se você passa por esta situação, é importante que converse bastante sobre o assunto com seu par, procurando, juntos, as alternativas que permitam que o verdadeiro amor, baseado na confiança e na cumplicidade, possa crescer entre vocês, deixando também que Deus aja na insegurança, nos reflexos de dificuldades afetivas do passado, bem como buscar ajuda especializada quando perceber que a situação tomou uma proporção maior do que aquela que vocês podem administrar sozinhos.
Abraço fraterno!

Elaine Ribeiro dos Santos
Elaine Ribeiro, Psicóloga Clínica e Organizacional, colaboradora da Comunidade Canção Nova.
Blog: temasempsicologia.wordpress.com
Twitter: @elaineribeirosp

Escola Bíblica Catequética

No próximo domingo, 26, acontece a segunda etapa da Escola Bíblica Catequética “Porta das Ovelhas”, do Decanato de Douradina. A escola é realizada na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, na Cidade de Icaraíma.
O tema desta segunda etapa será: "Igreja – Momentos fundantes da Igreja; Modelos de Igreja (Atos)"
As aulas inicia-se às 08:00 e tem previsão de término para às 17:00.
A Paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Alto Paraíso, tem cerca de 14 participantes desta escola. Ao todo somam cerca de 90 pessoas, na soma das quatro Paróquias do Decanato de Douradina.
A escola tem duração de dois anos, com aulas nos quartos domingos dos meses pares.
Eis a mística da escola:

MISTICA

Jesus é a porta que está sempre aberta para as ovelhas entrar e estar com ele. Quem quiser salvar sua vida é só entrar e fazer morada Nele, onde encontrará segurança e salvação. Os ladrões e assassinos não entram pela porta, portanto aquele que não entra pela porta não é o pastor, mas sim inimigos das ovelhas. Pois, todo aquele que passar pela porta, encontrará força e nunca estará em perigo, mas seguro no Senhor. A porta é a passagem para as belas pastagens e água fresca para saciar a nossa sede. Todos aqueles que buscarem o Senhor Jesus como porta de sua vida, encontrará uma vida nova onde haverá felicidade completa. A porta está aberta para acolher todos aqueles que vierem a ela, ela a recebe com amor, então Jesus é amor e ama cada ovelha que vem e passar pela porta encontrará a salvação, amor e felicidade. Passar pela porta também é buscar o conhecimento e depois, passar esse conhecimento aos outros que são confiados a nós como pastores das ovelhas. Nós também como pastores temos que conduzir as ovelhas para o aprisco seguro que é Jesus, nosso Pastor.

"Eu sou a porta, quem entrar por mim será salvo" (Jo 10,9).

sábado, 18 de abril de 2015

Missa do Dízimo

Nesta sexta-feira, 17, aconteceu a celebração da Santa Missa na casa de uma dizimista que foi fiel com o seu dízimo, a qual foi sorteada no segundo domingo de mês de abril.
A Missa iniciou-se às 20h00, na casa da Cláudia Gomes de Alencar. Contou a a presença de cerca de mais ou menos 42 pessoas.
No final da celebração, todos foram convidados para assinar a ata que é arquivada na Paróquia e após a bênção final a senhor Cláudia ofereceu aos presentes alguns quitutes.
Foi uma noite maravilhosa, estava chuviscando, uma chuva de graças que caia sobre aquela comunidade Nossa Senhora dos Navegantes, no Porto Figueira, em especial sobre a família da Cláudia.
Agradeço a todos que compareceram na celebração e a família que nos acolheu em sua casa.
Deus abençoe a todos

O que acontece quando Intercedemos por alguém?

O que acontece quando intercedemos por alguém?
A Palavra de Deus nos responde a esta pergunta acima de maneira esplêndida! E nos mostra claramente à ação de Jesus quando estamos intercedendo por alguém à Ele.
O texto que nos ajuda a entender o que acontece, se encontra  no Evangelho de Lucas 4, 38-39:
“A sogra de Simão estava sofrendo, com muita febre. Intercederam a Jesus por ela. Então, Jesus se inclinou sobre ela e, com autoridade mandou que a febre a deixasse. A febre a deixou, e ela, imediatamente, se levantou e pôs – se a servi – los.”
Jesus chegou à casa de Pedro, e assim que Ele chegou a Palavra diz que
Intercederam a Ele por uma pessoa. Quer dizer: Pediram à Jesus a favor de alguém que estava sofrendo algo.
Quem era esta pessoa? A sogra de Pedro.
O que ela tinha? Estava sofrendo com uma febre muita alta!
A Palavra de Deus nos mostra que a palavra interceder está no plural: “Intercederam a Ele…”. Isso nos aponta que quando se trata de interceder, faze – lo em comunidade, em comum acordo, é talvez o meio mais eficaz, porque a Palavra também nos garante que onde dois ou mais estiverem reunidos em nome de Jesus, Ele ali também se fará presente. (Cf. Mt 18, 20)
E agora a revelação do que acontece quando intercedemos por uma pessoa, por uma causa, por uma situação: A Palavra diz que após Jesus receber este pedido para que Ele intercedesse pela sogra de Pedro, Ele “se inclinou sobre ela”.
Meu irmão e minha irmã, que detalhe lindo este que a Palavra nos revela sobre a atitude de Jesus, Ele se inclinou sobre ela.
O que isso significa para nós?
Significa que Jesus se inclina sobre aquilo que pedimos quando intercedemos a Ele! A ação de se inclinar é uma ação de atenção, de dedicação, de amor, de afeto!
É assim que Deus faz conosco todas as vezes que intercedemos a Ele por alguém, por alguma causa, por alguma situação! Ele se inclina sobre isso que você pede meu irmão! Ele se inclina sobre aquilo que você pede minha irmã!
Da mesma maneira que Jesus fez com a sogra de Pedro porque intercederam a Ele por ela, Ele faz também com você! Jesus é o mesmo de ontem, de hoje e de sempre! Tome posse então desta Palavra e peça que Jesus A atualize hoje em sua vida! A Palavra de Deus tem esta força de atualizar – Se em nossa vida quando pedimos com fé!
Creia que Jesus se inclina todas as vezes que você pede pelo seu filho que se encontra nas drogas, pelo seu marido que se encontra no alcoolismo. Jesus se inclina quando você pede por esta doença que você esta sofrendo, Jesus se inclina sobre aquilo que pedimos; mas para isso temos que ter a coragem de interceder, de rogar, de pedir  a Ele pela situação que necessitamos!
Não perca tempo meu irmão e minha irmã,  interceda então agora por aquilo que você precisa, seja o que for, fale com o Senhor, e permita que por mais uma vez, assim como fez com a sogra de Pedro, que Ele se incline sobre aquilo pela qual você pede, que Ele se incline sobre o que você necessita!
E o mais importante em tudo isso não é se a cura ou a solução virá para aquilo que você pede, o mais importante é que você tenha a certeza de que Jesus está inclinado, está com a Sua atenção voltada para aquilo que você está pedindo. Jesus está cuidando de tudo isso já para você, confie!
Que Deus te abençoe e que você possa partilhar conosco todos os frutos deste encontro!

Fonte: Canção Nova

A importância da ação de graças após a Comunhão

A Igreja nos ensina que após receber a Sagrada Hóstia, Presença real de Jesus: corpo, sangue, alma e divindade; Ele está substancialmente presente em nós até que nosso organismo consuma as espécies do trigo; isto pode levar cerca de 15 minutos. Depois disso, Jesus passa a estar em nossa alma pela ação do Espírito Santo e de Sua graça.
O grande São Pedro Julião Eymard, em seu livro FLORES DA EUCARISTIA (Ed. Palavra Viva, Sede Santos! Distribuidora Loyola, paginas 131-135), nos ensina a importância da Ação de Graças. Transcrevo aqui alguns de seus ensinamentos para a sua meditação:
“O momento mais solene de vossa vida é o da Ação de Graças, em que possuis o Rei da Terra de do Céu, vosso Salvador e Juiz, disposto a vos conceder tudo o que Lhe pedirdes”.
“A Ação de Graças é de imprescindível necessidade, a fim de evitar que a Santa Comunhão degenere num simples hábito piedoso.”
“Nosso Senhor permanece pouco tempo em nossos corações, após a Santa Comunhão, porém os efeitos de Sua Presença se prolongam. As santas espécies são como que um invólucro, o qual se rompe e desaparece para que o remédio produza seus salutares efeitos no organismo. A alma se torna então como um vaso que recebeu um perfume precioso.”
“Consagrai à Ação de Graças meia hora se for possível, ou, pelo menos, um rigoroso quarto de hora (15 minutos). Dareis prova de não ter coração e de não saber apreciar devidamente o que é a Comunhão, se, após haver recebido Nosso Senhor, nada sentísseis e não Lhe soubésseis agradecer.”
“Deixai, se quiserdes, que a Santa Hóstia permaneça um momento sobre a vossa língua a fim de que Jesus, verdade e santidade, a purifique e santifique. Introduza-a depois em vosso peito, no trono do vosso coração, e, adorando em silêncio, começai a Ação de Graças” (pg. 131).
“Adorai Jesus sobre o trono de vosso coração, apoiando-vos sobre o Dele, ardente de amor. Exaltai-lhe o poder… proclamai-o Senhor vosso, confessai–vos ser feliz servo, disposto a tudo para lhe dar prazer.”
“Agradecei-Lhe a honra que vos fez, o amor que vos testemunhou, e o muito que vos deu nesta Comunhão! Louvai a Sua bondade e o seu amor para convosco, que sois tão pobre, tão imperfeito, tão infiel! Convidai os anjos, os santos, a Imaculada Mãe de Deus para louvá-lo e agradecer-lhe por vós. Uni-vos às ações de graças amantes e perfeitas da Santíssima Virgem.”
“Agradeçamos por meio de Maria, pois quando um filho pequeno recebe alguma coisa cabe à mãe agradecer por ele. A Ação de Graças identificada com a de Maria Santíssima será perfeita e bem aceita pelo Coração de Jesus.”
“Na Ação de Graças de Comunhão, chorai os vossos pecados aos pés de Jesus com Madalena (Jo 12,3), prometei-lhe fidelidade e amor, fazei-lhe o sacrifício de vossas ações desregradas, de vossa tibieza, de vossa indolência em empreender o que vos custa. Pedi-lhe a graça de não mais O ofender, professar-Lhe que preferis a morte ao pecado.”
“Pedi tudo o que quiserdes; é o momento da graça, e Jesus está disposto a vos dar o próprio Reino. É um prazer que Lhe proporcionamos, oferecer-lhe ocasião de distribuir seus benefícios.”
“Pedi-lhe o reinado da santidade em vós, em vossos irmãos, e que a sua caridade abrase todos os corações.”
Na Ação de Graças podemos e devemos orar pela Igreja, pelas necessidades, intenções e saúde do Papa e de nossos bispos, sacerdotes, diáconos, consagrados, coordenadores de comunidades, missionários, catequistas, vocações sacerdotais e religiosas, etc.
É o momento privilegiado para pedir a Jesus, pelo Seu Sacrifício, o sufrágio das almas do Purgatório (dizendo-lhe os nomes), de pedir por cada pessoa de nossa família e de todos os que se recomendaram às nossas orações e por todos aqueles por quem somos mais obrigados a rezar. E supliquemos a Jesus todas as graças necessárias para podermos cumprir bem a missão que Ele nos deu nesse mundo, seja familiar, profissional ou apostólica. É também o momento de nossa cura interior, pelo Sangue de Jesus.

Não nos esqueçamos nunca do que Ele disse: “Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira” (Jo 15, 1-6). É melhor não Comungar do que Comungar mal.

Fonte: Canção Nova

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Combate espiritual existe?

Em nossa caminhada como cristãos ou não cristãos, não há dúvida de que passamos por diversos combates
Nossa vida é uma só e precisamos vivê-la bem. Aquele que é cristão talvez tenha um pouco mais de vantagem por causa de Cristo Jesus, pois a vida do Senhor é um modelo para vivermos bem esta única vida que temos.
Quando olhamos para a história de Jesus, verificamos que Ele passou por duras provas. Primeiramente, até mesmo antes de nascer, Seus pais estavam com dificuldade de encontrar abrigo para Ele. Jesus nasceu numa gruta, numa manjedoura. Depois, Nosso Senhor cresceu. A Bíblia não relata sua adolescência nem juventude, mas mostra sua vida adulta.
Na vida adulta do Senhor, verificamos, no Evangelho de Lucas, capítulo quatro, que Jesus foi tentado no deserto, tentado no prazer, tentado a transformar pedra em pão. Jesus foi tentado a possuir reinos e poderes. Podemos perceber que o Filho de Deus passou por uma batalha espiritual no deserto.
No decorrer de sua caminhada aqui na terra, Jesus realizou curas em vários momentos, vários e belos sermões onde alguns queriam fazê-Lo grande, mas Ele pedia discrição ou saia logo daqueles locais. Nesse sentido, Ele também combatia o inimigo para não cair no orgulho.
Em nossa caminhada como cristãos ou não cristãos, não há dúvidas de que passamos por diversos combates, mas é preciso discernir para tomar a melhor atitude; há realidades que são, sim, espirituais; outras são do humano e outras da finitude humana.
Por isso é muito bom que tenhamos uma boa sintonia com Deus por meio da oração, “a oração é um combate. Contra quem? Contra nós mesmos e contra os embustes do Tentador…” (CIC § 2726). Combatemos contra nós mesmos e contra o inimigo, por isso é necessário contar com um acompanhador espiritual, e por que não dizer um profissional da área de psicologia para ajudar a entender e dar os passos?
A maioria dos que me leem são pessoas que frequentam a igreja e buscam a santidade, mas eu preciso dizer que não basta colocar a culpa apenas nas realidades sobrenaturais. Sim, se você tem enfrentado problemas difíceis de serem resolvidos, busque ajuda naquilo que é possível, use as ferramentas que Deus nos deixou: a oração, o jejum e a esmola (caridade), mas não só a espiritualidade como também a medicina e a psicologia.
O combate espiritual existe, porém há combates que travamos que nem sempre são de cunho espiritual, mas também psíquico e físico. Por exemplo: algumas pessoas dizem que não conseguem se livrar de um vício e buscam a confissão várias vezes. Não adianta ficar apenas confessando esse pecado, é hora de dialogar e tentar entender por que isso atormenta tanto. Talvez tenha sido a falta de vigilância, mas também pode ser a imaturidade.
Um outro exemplo que normalmente é tido com dificuldade espiritual é a falta de perdão. Se a pessoa já confessou, o perdão já foi dado por Deus; agora, se ficou a lembrança, a pessoa precisa trabalhar isso, aceitar que perdoou, perdoar e continuar a vida. Como trabalhar essa lembrança ruim? Dialogar com Deus na oração e também buscar um acompanhamento para entender ou se não entender, não parar nisso. A falta de perdão, usada no exemplo, muitas vezes não diz apenas de uma realidade espiritual, mas é também humana. É preciso olhar de longe, refletir, dialogar e entender que a maior prejudicada é aquela pessoa que alimenta esse sentimento ruim.
Um último exemplo é quando a pessoa diz que não tem mais forças para fazer as mesmas atividades. Antes, ela rezava isso e aquilo, fazia vigílias, frequentava aquele grupo e também aquele outro; mas hoje a pessoa não consegue mais. Meu querido e minha querida, nosso corpo sente, não somos adolescentes a vida toda. Não se culpe pelo fato de não conseguir mais, pois existe uma limitação natural em cada um de nós. Por isso, não diga apenas que é uma mal espiritual.
A batalha espiritual é, sim, uma realidade. Jesus passou pelas tentações do inimigo, pelas tentações e provocações dos homens, mas foi vencedor e n’Ele também somos vencedores. Diante das batalhas que você enfrenta, analise, faça o discernimento: “Não consigo fazer por preguiça ou não faço porque realmente não tenho mais forças físicas?”. Tenho feito “corpo mole” para as coisas de Deus? Tenho buscado ajuda nas minhas dificuldades ou eu me basto e resolvo sozinho? Na maioria das vezes, isso não dá certo, é preciso buscar ajuda, pois contar com o outro é também cura contra o egoísmo.

Fonte:  Canção Nova

Papa: quem não sabe dialogar não sabe rezar

Quinta-feira, 16 de abril, Missa em Santa Marta com uma intenção especial a do 88º aniversário do Papa Emérito Bento XVI. O Papa Francisco lembrou-o na Eucaristia:
"Quero recordar que hoje é o aniversário do Papa Bento XVI. Eu ofereci a missa por ele e também convido todos a rezarem por ele, para que o Senhor o ajude e lhe dê muita alegria e felicidade".
Na sua homilia o Santo Padre, tomou como estímulo a leitura do dia proposta pelos Atos dos Apóstolos que nos narra a captura e prisão dos discípulos que apenas anunciavam o Evangelho, e ainda a frase de Pedro que diz ser ‘preciso obedecer antes a Deus do que aos homens. O Papa Francisco falou, assim, sobre a obediência que “tantas vezes nos leva a um caminho que não é o que eu penso que deve ser, mas é outro”. Obedecer é “ter a coragem de mudar de rumo quando o Senhor nos pede” – afirmou o Papa que declarou que “quem obedece tem a vida eterna”. Contudo, os sacerdotes não compreendiam nada do que diziam os Apóstolos:
“Mas estes eram doutores, tinham estudado a história do povo, tinham estudado as profecias, a lei, conheciam assim toda a teologia do povo de Israel, a revelação de Deus, sabiam tudo, eram doutores, e foram incapazes de reconhecer a salvação de Deus. Mas como é possível essa dureza de coração? Porque não é dureza de cabeça, não é simples ‘teimosia”. É a dureza… E pode-se perguntar: como é o percurso desta teimosia, que é total, de cabeça e de coração?”.
“Eles não sabiam dialogar, não sabiam dialogar com Deus, porque não sabiam rezar e ouvir a voz do Senhor, e não sabiam dialogar com os outros. ‘Mas porquê esta interpretação?’. Somente interpretavam como era a lei para fazê-la mais precisa, mas estavam fechados aos sinais de Deus na história, estavam fechados ao seu povo. Estavam fechados. E a falta de diálogo, este fechamento do coração, levou-os a não obedecer a Deus. Este é o drama desses doutores de Israel, desses teólogos do povo de Deus: não sabiam ouvir, não sabiam dialogar. O diálogo faz-se com Deus e com os irmãos”. (RS)

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Pacto com a Felicidade

De hoje em diante todos os dias ao acordar, direi:

Eu hoje vou ser Feliz! Vou lembrar-me de agradecer ao sol, pelo seu calor e luminosidade, sentirei que estou vivendo, respirando. Posso desfrutar de todos os recursos da natureza gratuitamente. Não preciso comprar o canto dos pássaros, nem o murmúrio das ondas do mar. Lembrarei-me de sentir a beleza das árvores, das flores, e a suavidade da brisa da tarde. Vou sorrir mais, sempre que puder. Vou cultivar mais amizades e neutralizar as inimizades. Não vou julgar os atos dos meus semelhantes ou companheiros, vou aprimorar os meus. Lembrarei-me de ligar para alguém para dizer que estou com saudades! Reservarei minutos de silêncio, para ter a oportunidade de ouvir. Não vou lamentar nem amargar as injustiças, vou pensar no que posso fazer para diminuir seus efeitos. Terei sempre em mente que um minuto passado, não volta mais, vou viver todos os minutos proveitosamente, não vou sofrer por antecipação prevendo futuros incertos, nem com atraso, lembrando de coisas sobre as quais não tenho mais ação. Não vou pensar no que não tenho e que gostaria de ter, mas em como posso ser feliz com o que possuo, e o maior bem que possuo é a própria vida. Vou lembrar de ler uma poesia e de ouvir uma canção, vou dedicá-las a alguém. Vou fazer alguma coisa para alguém, sem esperar nada em troca, apenas pelo prazer de ver alguém sorrir. Vou lembrar que existe alguém que me quer bem, vou dedicar uns minutos de pensamento para os que já se foram para que saibam que serão sempre uma doce lembrança, até que venhamos a nos encontrar outra vez. Vou procurar dar um pouco de alegria para alguém, especialmente quando sentir que a tristeza e o desânimo querem se aproximar. E quando a noite chegar, vou olhar para o céu, para as estrelas e para o luar e Agradecer aos Anjos e a Deus, porque “Hoje Eu fui Feliz!”

Mensagens e reflexões: Os bêbados e a canoa

Certa vez, dois bêbados foram, à noite, a um bar, como sempre faziam. O bar ficava do outro lado de um rio. Como o rio era largo, foram de canoa. No bar, os dois encheram a cara.
Já tarde da noite, resolveram voltar para casa. Foram para a beira do rio, entraram na canoa e um disse ao outro: "Você vai dormir e eu fico remando; depois a gente troca".
E assim passaram a noite: Um remava um pouco, depois trocava com outro.
Quando o dia amanheceu, eles perceberam que estavam no mesmo lugar. Foram ver o motivo: Esqueceram-se de desamarrar a canoa!

Quem vive no pecado faz exatamente assim. "Cuidado para que vossos corações não fiquem pesados por causa dos excessos, da embriaguês e das preocupações da vida. E assim o Dia do Senhor vos pegará de surpresa" (Lc 21,34).

Santo do dia: Santo Alberto, homem de oração, de vida sacramental e mariano

Nasceu na Itália no ano de 1150. Foi dizendo ‘sim’ a vontade do Senhor. Tornou-se religioso na Ordem Agostiniana, depois padre e superior de uma Comunidade. De ‘sim’ em ‘sim’ foi caminhando na vontade do Senhor, que o queria servindo a Igreja de Cristo e ao povo de Deus no Episcopado. Foi enviado como missionário para a Terra Santa, em Jerusalém.
Homem de oração, de vida sacramental, mariano. Apaixonado por Deus, por sua Igreja, pela verdade e pelo mistério pascal.
Entre os cristãos e não-cristãos haviam aqueles que o perseguia, até que no dia da Exaltação da Santa Cruz, ele estava com todo o Clero, e foi apunhalado por um fanático anti-cristão.

Morreu perdoando e unindo o seu sangue ao Sangue de Cristo.

Falta de Paciência

Um dos problemas que mais eu vejo é a falta de paciência
Como lidar com a falta de paciência das pessoas?
Tenho a impressão de que as pessoas não sabem mais o que é paciência. Amigos, colegas de trabalho, chefes e subordinados, todos literalmente perderam a paciência e não sabem mais onde encontrá-la. Até nossos melhores amigos parecem tê-la perdido em algum lugar. Isso sem falar de nossos familiares. Maridos, esposas, filhos, noras, genros, cunhados, primos, tios, todos vivem numa impaciência sem limites. Onde foi parar a paciência das pessoas?
 A paciência é uma virtude que não pode ser confundida com a tolerância excessiva, com a aceitação da falta de qualidade, com o não cumprimento do dever. Uma pessoa paciente não é aquela que aceita tudo. É aquela que tem domínio sobre o seu ser. Tanto é verdade que o contrário da paciência é a ira, a raiva, a falta de controle sobre suas emoções. E os melhores sinônimos da paciência são a serenidade e paz de espírito ou ainda a capacidade de resistência a influências externas e o domínio da própria vontade.
Assim, quando digo que as pessoas estão perdendo a paciência, quero dizer que elas estão perdendo o controle sobre si mesmas e perdendo o domínio da própria vontade e se deixando levar pela emoção e não pela razão.
  Benjamin Franklin afirmava que quem tem paciência, obtém o que deseja, e Isaac Newton disse: "Se fiz descobertas valiosas, foi mais por ter paciência do que qualquer outro talento".
A paciência é, pois, uma virtude que deve ser cultivada pelas pessoas. Ela pressupõe um exercício constante de empatia - ou seja - de se colocar no lugar das outras pessoas. Requer a humildade para respeitar opiniões alheias mesmo que delas discordando. E para viver com saúde e qualidade nos dias de grande mudança em que vivemos é preciso muita paciência.
 Pense nisso. Sucesso!

Oração por Paciência

Senhor! Fortalece-nos a fé para que a paciência esteja conosco. Por tua paciência, vivemos. Por tua paciência, caminhamos. Dai-nos a paciência para persistirmos em nossos objetivos. Auxilia-nos, por misericórdia, a aprender a tolerância a fim de que estejamos em tua paz. É por tua paciência que a esperança nos ilumina e a compreensão se nos levanta no íntimo da alma. Agradecemos todos os dons de que nos enriqueces a vida, mas te rogamos nos resguarde a paciência de uns com os outros, para que estejamos contigo, tanto quanto tu estás conosco hoje e sempre. Amém.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Oração do meio dia

Amado Pai Eterno,
que neste Meio-Dia o Senhor possa me preencher com sua Luz e seu Amor,
que as bençãos provindas do seu coração infinito possa me dar forças para continuar até o fim deste dia.

Fortaleça a minha Fé,
Tornai inabalável minha consciência,
Inquebrantável minha vontade de servir e trabalhar.

Iluminado seja meu humor e minha felicidade.
Passe na frente Senhor com sua FORÇA e FÉ em todos os caminhos que eu percorrer até o final deste dia.

A tí, PAI, sou ETERNAMENTE GRATO POR TUDO.

Amém, e que seja sempre assim.

Missa e Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Olá caros amigos e amigas, depois de passarmos uma semana santa abençoada por Deus e rica de muitas graças e bênçãos, retomamos as nossas atividades do dia a dia (corriqueira).
Na quarta-feira, às 20h00, na Matriz temos a Missa com a Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na qual conferimos a bênção da água, da saúde, dos objetos e é claro, a bênção final da celebração.
Estamos lhe convidando para Participar e receber a bênção que Deus irá derramar sobre você.

Pe. Odair

Feliz Pásoa

Deseja a todos uma feliz e santa Páscoa!
Que Deus abençoe a todos e lhes dê muitas felicidades e Paz

Pe. Odair